A FAMÍLIA DO ETERNO:
YHWH (O ETERNO PAI), YESHUA (O MESSIAS) E SUAS RESPECTIVAS ESPOSAS
I – YESHUA E SUA ESPOSA, A IGREJA FIEL
Diversos textos das Escrituras Sagradas fazem menção à Esposa do Cordeiro como sendo a Igreja Fiel que será arrebatada ao encontro de seu Marido, antes do período Tribulacional. Vejamos algumas Escrituras.
Em 2 Coríntios, o apóstolo, inspirado pelo Santo Espírito, revela estar preparando a igreja para apresentá-la pura ao seu Marido, o Messias:
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.” (2 Coríntios 11:2)
Em Efésios, o Espírito Santo inspirou o apóstolo que se referiu a um mistério segundo o qual o Messias e a Igreja Fiel são como Marido e Mulher unidos em só Corpo:
“Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.” (Efésios 5:31,32)
Em Mateus, a Igreja Fiel é retratada pelas cinco virgens prudentes que entram para as bodas do Cordeiro com seu Noivo:
“Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.” (Mateus 25:9,10)
II – YHWH (O PAI ETERNO) E SUA ESPOSA, O REMANESCENTE DE ISRAEL
De igual modo, diversos outros textos das Escrituras Sagradas fazem menção à Esposa do Deus Todo-Poderoso, o Pai Eterno, como sendo o remanescente de Israel, o qual reconhecerá Yeshua como o Messias ao final da Tribulação e, na qualidade de Reino de Sacerdotes, se unirá ao seu Esposo, o Eterno Pai, no início do Milênio de Paz. Vejamos algumas Escrituras:
Em Ezequiel, Deus se refere à Jerusalém como sua Esposa, inclusive trazendo em detalhes o momento de seu casamento com Jerusalém:
“E dize: Assim diz o Senhor DEUS a Jerusalém: A tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cananeus. Teu pai era amorreu, e tua mãe hetéia.
E, passando eu junto de ti, vi-te a revolver-te no teu sangue, e disse-te: Ainda que estejas no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estejas no teu sangue, vive.
Eu te fiz multiplicar como o renovo do campo, e cresceste, e te engrandeceste, e chegaste à grande formosura; avultaram os seios, e cresceu o teu cabelo; mas estavas nua e descoberta.
E, passando eu junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a aba do meu manto, e cobri a tua nudez; e dei-te juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor DEUS, e tu ficaste sendo minha.” (Ezequiel 16:3, 6-8)
Em Jeremias, o Senhor lembra de seu noivado com Jerusalém, quando Israel era Santidade para o Senhor:
“Vai, e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terra que não se semeava.
Então Israel era santidade para o Senhor, e as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o Senhor.” (Jeremias 2:2,3)
Em Isaías, Deus revela que não se aquietará por amor de Sião e de Jerusalém, e diz que se alegrará de Jerusalém como o noivo se alegra de sua noiva:
“Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação como uma tocha acesa.
Porque, como o jovem se casa com a virgem, assim teus filhos se casarão contigo; e como o noivo se alegra da noiva, assim se alegrará de ti o teu Deus.”(Isaías 62:1,5)
III – O REMANESCENTE DE ISRAEL
Remanescente significa “o que resta”. Refere-se aos que restarem de Israel, ao final da Tribulação, os quais serão salvos.
Durante a Tribulação, dois terços dos israelitas se aliarão ao Anticristo e um terço rejeitará a aliança com o Iníquo. Este um terço fiel é o que a Bíblia chama de remanescente de Israel.
Eis o texto base:
“E acontecerá em toda a terra, diz o Senhor, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela.
E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é o meu Deus.” (Zacarias 13:8,9)
Durante a Tribulação, dois terços dos israelitas se aliarão ao Anticristo nos três primeiros anos e meio, crendo em uma falsa paz prometida pelo Iníquo.
Por outro lado, um terço não aceitará a aliança com o homem do pecado, pois darão ouvidos à pregação ministrada pelos 144.000 israelitas selados com o selo do Deus vivo de Apocalipse 7:2-8, assim como à pregação das duas testemunhas de Apocalipse 11:2-13, as quais ministrarão a Palavra por mil duzentos e sessenta dias (os primeiros três anos e meio da Tribulação).
Em Isaías, é profetizado que somente o remanescente de Israel será salvo:
“Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, só um remanescente dele se converterá; uma destruição está determinada, transbordando em justiça.” (Isaías 10:22)
Em Romanos, também é confirmada a profecia de Isaías:
“Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.” (Romanos 9:27)
Na metade da Tribulação, o Anticristo revelará sua verdadeira face, ao quebrar a aliança com os dois terços de israelitas que o seguirem, ordenando o fim do sacrifício e da oblação no Templo em Jerusalém, conforme Daniel 9:27:
“E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Daniel 9:27)
Por outro lado, o remanescente de Israel, representado pelo terço restante, será sustentado por Deus, no deserto, durante os últimos mil, duzentos e sessenta dias (três anos e meio) da Tribulação (Apocalipse 12:6). Assim, a mulher descrita em Apocalipse 12:1 representa o remanescente de Israel (basta fazer uma comparação entre Apocalipse 12:1 e Gênesis 37:9-10, onde o sol, a lua e as doze estrelas representam Israel e suas doze tribos). Eis o texto em que a mulher, representando o remanescente de Israel, será sustentada pelo Eterno fora da vista de Satanás, pelos últimos três anos e meio da Tribulação:
“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias [últimos três anos e meio da Tribulação].
E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo [1 ano], e tempos [dois anos], e metade de um tempo [meio ano], fora da vista da serpente.” (Apocalipse 12:6,14)
Este remanescente de Israel estará sob o poder do Eterno, durante os últimos três anos e meio da Tribulação. O Pai Eterno, O qual disse para Jerusalém, em Ezequiel 16:60-63, que restabeleceria seu concerto com Israel no final dos tempos, estará três anos e meio a sós com seu povo amado, no deserto, preparando seus eleitos para o encontro com o Messias.
Ainda que o remanescente de Israel se constitua na Esposa do Pai Eterno, o próprio Messias revelou que alguém só pode chegar ao Pai através do Filho:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6)
Desta forma, ao final da Tribulação, quando o Messias vier à Terra aos olhos de todas as nações para libertar Jerusalém do cerco do Anticristo, o remanescente de Israel reconhecerá, com muitos prantos, que Yeshua é o Verdadeiro Messias, conforme Zacarias 12:8-10:
“Naquele dia o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles.
E acontecerá naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém;
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim [o Messias], a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.” (Zacarias 12:8-10)
E através de Yeshua, Israel chegará ao Pai Eterno, seu glorioso Esposo revelado nas Escrituras.
Assim, terminada a Tribulação, após reconhecer Yeshua como seu Messias, o remanescente de Israel entrará no Milênio de Paz como Reino de Sacerdotes, para a celebração de suas bodas com o Pai Eterno, cumprindo a profecia de Êxodo 19:
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.
E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.” (Êxodo 19:5,6)
IV – AS CEIAS DAS BODAS DE YHWH (O ETERNO) E DE YESHUA COM SUAS RESPECTIVAS ESPOSAS
De acordo com as Escrituras, nos tempos bíblicos, em Israel, ao final dos sete dias de celebração de um casamento, sempre ocorria a Ceia (ou Banquete) das Bodas.
Segundo as Escrituras, o Casamento de Yeshua com a Igreja Fiel ocorrerá no Céu, logo após o Arrebatamento. Durante os sete anos de Tribulação na Terra, Yeshua e sua Esposa estarão, no Céu, celebrando sua união. Ao final destes sete anos, ocorrerá, no Céu, a Ceia (ou Banquete) das Bodas do Cordeiro, conforme Apocalipse 19:7-9:
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” (Apocalipse 19:7-9)
Também de acordo com as Escrituras, o Casamento de YHWH (o Eterno) com o remanescente de Israel será na Terra, no início do Milênio de Paz, após Israel reconhecer Yeshua como seu Messias, pois, ninguém pode chegar ao Pai Eterno, senão for por Yeshua. Ocorre que, ao final das bodas do Eterno com o remanescente de Israel, ocorrerá a Ceia (ou Banquete) das Bodas do Eterno, conforme Isaías 25:6:
“E o Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa de vinhos velhos, com tutanos gordos, e com vinhos velhos, bem purificados.” (Isaías 25:6)
Assim, todas as nações que forem participar do Milênio de Paz serão convidadas para a Ceia das Bodas do Eterno.
V – A NOIVA DO CORDEIRO É FORMADA POR AQUELES QUE AMAM ISRAEL, DO QUAL SAIRÁ A NOIVA DO ETERNO
Nos tempos bíblicos, quando uma moça se tornava noiva de um varão, passava a ser vista como uma mulher comprometida, a qual também passaria a pertencer à família do seu noivo, tal como aconteceu com Rute, a moabita, a qual, sendo viúva de um israelita, escolheu permanecer na família israelita de sua sogra Noemi, bem como a servir ao Deus de Israel. Eis o texto:
“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rute 1:16)
Passado algum tempo depois de ter falado com Noemi, Rute (que é uma figura da Noiva do Cordeiro) se encontra com o seu futuro marido Boaz (que é uma figura de Yeshua), à meia-noite, em uma perfeita figura do Arrebatamento da Igreja Fiel, conforme o Livro de Rute 3:8-10:
“E sucedeu que, pela meia-noite, o homem [Boaz] estremeceu, e se voltou; e eis que uma mulher jazia a seus pés.
E disse ele: Quem és tu? E ela disse: Sou Rute, tua serva; estende pois tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor.
E disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última benevolência do que a primeira, pois após nenhum dos jovens foste, quer pobre quer rico.” (Rute 3:8-10)
Note que a expressão “estender a capa ou manto” significa confirmar o casamento. Esta mesma expressão foi usada pelo Eterno Pai, em Ezequiel 16:8, quando confirmou seu casamento com Jerusalém (representando o futuro remanescente de Israel):
“E, passando eu junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a aba do meu manto, e cobri a tua nudez; e dei-te juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor DEUS, e tu ficaste sendo minha.” (Ezequiel 16:8)
Note também que o encontro entre Rute e Boaz foi à meia-noite, ou seja, à mesma hora que, segundo a Escritura de Mateus 25:6-7, Yeshua se encontrará com a sua Noiva:
“Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.” (Mateus 25:6,7)
Desta forma, a moabita Rute é uma figura da Noiva do Cordeiro, a qual, desde já, assume a mesma posição adotada por Rute, pois cultua o Deus de Israel como o seu único Deus, bem como já se encontra enxertada na Oliveira (Israel), tal como revelado em Romanos 11:17-25.
Vale lembrar que Rute fez uma aliança com o povo da israelita Noemi e com o Deus de Israel antes de seu casamento com Boaz; assim também a Noiva de Yeshua é identificada pelo seu amor incondicional a Israel, o povo de Yeshua, e ao Deus de Israel, antes mesmo do seu Arrebatamento.
VI - A REVELAÇÃO NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO: A FAMÍLIA DO ETERNO NO MILÊNIO DE PAZ
Após a Tribulação, a Família do Eterno, assim como já se encontra unida, nos dias de hoje, pelo Espírito Santo, estará também em plena união durante o Milênio de Paz. É o que nos revela a visão no Monte da Transfiguração, no qual os apóstolos testemunharam a transfiguração de Yeshua, ladeado por Moisés e Elias.
No Monte da Transfiguração, os apóstolos contemplaram uma visão do Reino Milenar do Messias. Elias e Moisés, os dois profetas que ali aparecem, representam, na visão, os dois povos de Deus. Elias, que foi arrebatado conforme II Reis 2:11, representa, profeticamente, a Igreja fiel, a Noiva do Messias, que será arrebatada antes da Tribulação; ao passo que Moisés, reconhecido pelos israelitas como seu maior profeta, representa, profeticamente, o remanescente fiel de Israel que será salvo ao final da Tribulação.
Eis a visão reveladora no Monte da Transfiguração, em Mateus 17:1-5:
"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte,
E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias.
E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o." (Mateus 17:1-5)
Esta visão, na verdade, trata do Reino Milenar do Messias, cujo estabelecimento é apontado profeticamente pela Festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas, que continuará sendo celebrada no tempo do Milênio de Paz, conforme Zacarias 14:16-21). A esta festa se refere o próprio apóstolo Pedro, em Mateus 17:4, ao sugerir que fossem levantados três tabernáculos: um para Yeshua (Jesus), um para Moisés e outro para Elias.
Assim, Elias, ao ser arrebatado ao céu em um redemoinho, passou pela mesma experiência triunfal que a Noiva do Messias vai passar, em breve, quando será arrebatada às nuvens a encontrar o Senhor nos ares.
Compare os textos. Primeiramente, o arrebatamento de Elias em II Reis 2:11-12:
"E sucedeu que, indo eles (Elias e Eliseu) andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes." (2 Reis 2:11-12)
A seguir, a Escritura sobre o Arrebatamento da Noiva do Senhor descrito em 1 Tessalonicenses 4:16-17:
"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor." (1 Tessalonicenses 4:16,17)
Desta forma, Yeshua (Jesus), ao se transfigurar no monte santo, apresentou Elias como representante profético da Esposa do Messias, que em breve será arrebatada; bem como apresentou Moisés como representante profético da Esposa do Eterno, o remanescente de Israel, uma vez que é reconhecido como principal profeta de Israel.
Para completar a Família do Eterno, o Pai também esteve presente na visão do Reino Milenar, através de sua voz, ao declarar no verso 5: “E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.” (Mateus 17:5)
Desta forma, a Família do Eterno estará unida no Milênio de Paz, tal qual na visão de Mateus 17:1-5: YHWH (que se manifestou através de sua voz), Yeshua, a Esposa do Cordeiro (representada por Elias) e a Esposa do Eterno (representada por Moisés).
VII – A FAMÍLIA DO ETERNO NO NOVO CÉU E NOVA TERRA
A Família do Eterno viverá unida por toda a eternidade. Pouco tempo depois do fim do Milênio de Paz, passarão o Céu e a Terra em que vivemos, de acordo com Apocalipse 21:1. Após isto, surgirá, de acordo com Apocalipse 21:2, a “Nova Jerusalém”, uma cidade descida do alto, em um novo universo formado por novo Céu e nova Terra. Eis o texto base:
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.” (Apocalipse 21:1,2)
Esta cidade, a Nova Jerusalém, é descrita em Apocalipse cap. 21.
Nesta cidade, em novo Céu e em nova Terra, estará presente toda a Família do Eterno, para todo o sempre. Eis, a seguir, a presença de cada um dos membros desta Família na revelação de Apocalipse cap. 21.
Assim, a Esposa do Cordeiro estará presente na Nova Jerusalém, conforme Apocalipse 21:9,10:
“E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.” (Apocalipse 21:9,10)
Com uma leitura atenta de Apocalipse 21, pode-se identificar, nesta Santa Cidade, a Esposa do Cordeiro (a Igreja Fiel) e a Esposa do Eterno (o remanescente de Israel).
Observe que a Esposa do Eterno, o remanescente de Israel, se encontra revelada nos nomes escritos sobre as 12 portas da Cidade Eterna:
“E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.” (Apocalipse 21:12)
Sim, as doze tribos de Israel, em clara referência ao remanescente de Israel, a Esposa do Eterno, com seus nomes sobre as doze portas da Nova Jerusalém, indicando que, das doze tribos de Israel nasceu o Messias, o Cordeiro, a Porta pela qual entram as suas ovelhas, de acordo com João 10:9:
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (João 10:9)
Observe, agora, que a Esposa do Cordeiro, a Igreja Fiel, se encontra revelada nos nomes dos doze apóstolos do Cordeiro escritos sobre os 12 fundamentos da Cidade Eterna:
“E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.” (Apocalipse 21:14)
Sim, os doze apóstolos do Cordeiro, em clara referência à Igreja Fiel, a Esposa do Cordeiro, que teve seu início com os 12 apóstolos do Messias, cujos nomes estarão escritos sobre os doze fundamentos da Nova Jerusalém, revelando, em suma, o próprio Cordeiro, o verdadeiro Fundamento sobre o qual foi edificada a Igreja Fiel, sua amada Esposa, de acordo com 1 Coríntios 3:11:
“Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (1 Coríntios 3:11)
Também na Nova Jerusalém, além de suas respectivas esposas, estarão presentes YHWH (o Eterno) e Yeshua (o Messias), formando a Família do Eterno, em toda a sua plenitude, conforme Apocalipse 21:23:
“E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus [YHWH, o Eterno] a tem iluminado, e o Cordeiro [Yeshua] é a sua lâmpada.” (Apocalipse 21:23)
Desta forma, a Família do Eterno estará unida por toda a eternidade, na Nova Jerusalém tal qual na revelação de Apocalipse cap. 21.
VIII – TAL QUAL UMA ESPOSA GERA O FILHO DE SEU MARIDO, O REMANESCENTE DE ISRAEL (A ESPOSA DO ETERNO) É DESCRITO COMO A MULHER QUE DÁ À LUZ AO FILHO DO ETERNO, YESHUA HAMASHIACH EM APOCALIPSE CAP. 12. TUDO PERFEITO NA REVELAÇÃO CONTIDA NAS ESCRITURAS
No tópico III acima, foi examinado que a mulher descrita em Apocalipse cap. 12 representa o remanescente de Israel, a Esposa do Eterno, bastando para tal fazer uma comparação entre Apocalipse 12:1 e Gênesis 37:9-10, onde o sol, a lua e as doze estrelas representam Israel e suas doze tribos.
No entanto, algo mais glorioso é apresentado neste capítulo 12 de Apocalipse: esta mulher, que representa o remanescente de Israel (a Esposa do Eterno), é declarada pela Escritura, como aquela que gera o Filho do Eterno, Yeshua HaMashiach, Aquele que há de reger todas as nações com vara de ferro. Eis o texto sagrado:
“E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.
E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.” (Apocalipse 12:1,2,5)
Assim, verifica-se que a revelação contida nas Escrituras é plenamente harmônica e perfeita.
IX – O POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO A ISRAEL SELARÁ O DESTINO DE CADA CRENTE: O TORMENTO ETERNO OU A VIDA ETERNA
Segundo as Escrituras, a Noiva do Cordeiro, enxertada na Oliveira (Israel), conforme Romanos 11:17-25, deve estar em perfeita harmonia com os seus demais ramos, os israelitas fiéis, como sendo co-herdeiros da mesma promessa (Romanos 8:17), pois só serão abençoados com o Arrebatamento os que abençoarem este povo, de forma incondicional:
“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gênesis 12:1-3)
Em diversos momentos proféticos, o posicionamento dos gentios em relação a Israel se revelará decisivo para a salvação daqueles, mas haverá alguns momentos que serão cruciais, como é o caso do julgamento dos pouquíssimos gentios que ainda estarão vivos, na Terra, ao final da Tribulação, os quais, apesar de não receberem a marca da besta, conseguirão escapar do Anticristo.
Apesar de as Escrituras assegurarem que, ao final da Tribulação, um homem será mais raro do que o ouro fino de Ofir (Isaías 13:11-12, revelando que haverá pouquíssimos homens que escaparão da Batalha do Armagedom), as mesmas Escrituras também mostram que estes gentios, que sobrarem ao final da Tribulação, ainda serão submetidos ao chamado “Julgamento das Nações”, previsto em Mateus 25:31-46, de modo que serão destinados ao tormento eterno ou à vida eterna de acordo com um único critério: terem atendido ou não, durante a Tribulação, as necessidades básicas dos israelitas - considerados “pequeninos irmãos” pelo Messias, o Juiz deste Julgamento conforme o texto de Mateus 25:31-46.
Assim, quando os israelitas recorrerem a um gentio, durante a Tribulação, seja por razões de fome ou sede, ou quando precisarem se hospedar ou se vestir, ou ainda quando adoecerem ou estiverem na prisão, e forem atendidos por este gentio em suas necessidades básicas e, além disto, este gentio conseguir sobreviver até ao final da Tribulação sem receber a marca da besta, o tal gentio será salvo (Mateus 25:34-40). Desta forma, se um destes gentios (que “sobrarem” na Terra, ao final da Tribulação) tiver atendido aos israelitas (aos quais o Messias se refere como seus “pequeninos irmãos”) em suas necessidades durante a Tribulação, então receberá a vida eterna (Mateus 25:46); se, por outro lado, um destes gentios não tiver ajudado aos israelitas durante a Tribulação, então será destinado ao tormento eterno (Mateus 25:46).
X – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Amados, o tempo do cumprimento das Escrituras já é chegado. Em 1948, Israel voltou a ser uma nação independente. Em 1967, Jerusalém voltou a pertencer integralmente a Israel. E, em breve, Israel reconstruirá o seu Templo no monte santo.
Vemos com nossos próprios olhos que estas transformações recentes revelam que YHWH e Yeshua já estão preparando seu povo Israel para o futuro que lhe foi profetizado: ser um Reino de Sacerdotes no Milênio de Paz.
Estejamos atentos, pois a Noiva do Cordeiro é parte deste processo e deve amar e honrar todos os membros desta Família.
Também estejamos vigilantes, pois a Babilônia Romana já têm se posicionado junto com as demais nações para tentar retirar Jerusalém do domínio de Israel. Entretanto, as Escrituras garantem que a Babilônia e as demais nações não terão sucesso. Isto porque o guarda de Israel não dormita nem dorme (Salmos 121:4) e, também, porque um terço do povo de Israel já está selado pela Palavra do Eterno para reconhecer Yeshua como o Messias e formar um Reino de Sacerdotes com sede em Jerusalém no Milênio de Paz vindouro.
Irmãos, o Espírito Santo que já prepara a Noiva do Cordeiro para o Arrebatamento antes da Tribulação é o mesmo Espírito Santo que já prepara o terço fiel de Israel para o encontro com o Messias ao final da Tribulação. Quem inspira a Igreja Fiel (a Noiva do Cordeiro) e o Israel Fiel (a Noiva do Eterno) é o próprio Espírito Santo, para que todos, nesta Família, sejam de um só sentimento de amor e união, juntamente com YHWH e Yeshua.